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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

SERTÃO











            SERTÃO
 

Sertão,
Esse universo acadêmico
De densas figuras
Na conformação de um dinamismo presente
Da gênese caatinga homem.
Circunstâncias de uma singularidade
Que ao tempo se deixa ultrapassar
Se invoco Euclides
É que se foi o momento de trazer a civilização
A este rude lugar
“Um crime inútil e bárbaro”
Tua vida sertaneja
É uma epopéia de bravos
No mar sertão e no sertão mar.
Se por esse nunca navegaste
É porque d’ele não precisas
Outros caminhos já foram traçados
Pois o que te torna um titã
É saber que fora forjado na força do teu povo.


Leonardo de Souza Dutra