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sábado, 26 de novembro de 2011

OBJETO RARO


 


OBJETO RARO

Eu quisera ser tão caro
Que fosse objeto raro
Raro,
E não tem como valor.
Mas diante de tudo páro
E vejo sem ver
Velejo,
Na vela do ter
Terei a dor.

Eu quisera da vida cara
Na cara que é tão rara
Ver rostos refletindo cor.
E mesmo sendo tudo tão ausente
No caro da cara gente
Amar e te dar amor,
Que finda
Findando o dia
E na prece surge novamente
Fazendo do dia quente
Quente teu ser em cor.
É cara a vida cara
Diante da peça rara
Ser teu
Prazer amor.

Leonardo de Souza Dutra

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