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sábado, 10 de setembro de 2011
QUEM SE FOI SEM DEIXAR SAUDADE
TEU RISO
Hoje me pronunciei a falar de teu riso
Que havia soado como música aos meus ouvidos
Como poderia de eles falar,
Sendo assim tão difícil,
Procurei esconder
Deles esse poema.
Que se iniciaria assim:
Teu riso há nele esse teu jeito de ser
Ao vê-lo em teus lábios a clara evidência
Da alma que estampa o rosto
Quem não sonharia em poder compreendê-lo
Ah! esse teu riso
Deixarei meus olhos vê-lo.
Mais uma vez os tive perto de mim,
Se pudesse colocar em tela
Tê-lo como imagem de cada movimento teu
Seria o próprio movimento do mar.
Teu riso hoje o vi...
Como uma janela que se abre para o belo
Estava ele no mais belo todo ser.
Desejo a cada momento poder fazer parte
Desse inundar
Que é esse teu riso.
Leoneardo de Souza Dutra
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
NO SILÊNCIO DO MEU QUARTO
Hoje em amargas lembranças
De tudo que me fizeras presente.
Entre mentirosas juras
Inundavas o meu quarto,
Em delírio sofria meu coração.
Revirando cada canto desse abandonado recinto
Encontro no silêncio
Tua foto que ri.
Trazendo aquela doce imagem
Que deslizava suave desse quarto em desalinho.
Amargas lembranças,
De tudo que não me fizeras passar.
Declino agora meu corpo cansado
De um coração amargurado por não te ter.
Devo tirar tua foto da parede
Para apagar o riso
Que hoje me faz enlouquecer.
Leonardo de Souza Dutra
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
CHUVA MINHA
CHUVA MINHA
Chovia
uma fina chuva fria
Que
quase olhos não via,
Apenas
molhado asfalto sentia
Da
fria chuva chovia
Era
apenas uma chuva fria
Daquelas
que gel'alma pia,
Por
mais fina qu'ela parecia
Da
chuva que a chuva vinha.
Leonardo de Souza Dutra
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