MARIPOSA
Que
por luz assombrada
Não
sobrevive
Na
ânsia de querer
S'aquentar.
É
morte que enceta
MARIPOSA
No
sem brilho do bailar
É
mais um rito
Que
sem mito
Da
luz a afagar...
Se
sem noite,
Se
sem luz,
Se
sem aplausos.
Queda
ao abalo do embalo
Da
louca luz a se jogar.
E
baila rumo ao certo
Do
último rodopio
Tomba
a MARIPOSA
Queimada
apenas por um fio
Leonardo de Souza Dutra