AOS QUE FICAREM
Quando apenas só
Passamos o pensamento a limpo.
Eles, os pensamentos,
Que de grão em areia
Vão se tornando pó.
Se se inalado
Entra rapidamente,
Fazendo do coração da gente
Aquilo que ninguém sente.
E vai batendo mais forte
E nas águas molhamos os olhos,
As mãos correm ao peito mea culpa
E não nos sentimos mais senhores
Quer do tempo
Quer de nós.
Vagaremos nessa lacuna
Se se isolado
Somos poucos,
Haverá um dia...?!
Seremos talvez muitos
Não pelos que foram ficando ao longo do
caminho
Caindo
Ao fogo inimigo,
Mas por aqueles que sobreviveram.
Sonhadores,
Poetas,
Loucos,
Palhaços.
Leonardo de Souza Dutra
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