Alma fria
Quero abraçar aquela noite fria
E d’ela me aquecer
Afogando em doces mágoas
Um olhar que se foi.
E em cada pétala
Que sucumbe ao desencanto
Vou me embriagar
Desses antigos desejos.
Vem assim,
Gélida alma fria
Faminta de mim
Pois em noites de agonia
Entristecida se encontra
Sobre tua sombra
Não mais se assombra
Viver em agonia.
Leonardo de Souza Dutra
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