TEU
AFAGO
Não
se faça de arrogado,
Não.
Pois
a questão é urgente
Falo
de gente que sente,
Como
sente
Pois
sente com o coração.
Por
isso te digo
Para
te chamar a atenção
Essa
coisa de dizer baixinho
Que
a boca cala
Quando
a garganta seca
Não
vai me convencer,
Não.
A
questão é coração
Mesmo
em zanga ou desalinho
Ele
sente quietinho
O
quentinho da solidão
E
quando estremece sozinho
É
como o mar
Que
na praia enlouquece
Aquecendo
na areia tostada d'insolação.
E
essa gente que sente
Vai murmurando ao caminho
-
Gosto desse jeitinho de me ver tremer assim!
Sintomas
de uma febre terçã
Daquelas
que dá calafrios.
É
séria esta coisa de dizer baixinho
A
dor de doer sozinho
Da
dor que dói o coração
Por
isso vou ficar assim quietinho
Na
certeza de me ver novamente
Sentindo
o afago de tuas mãos.
que linda poesia adorei parabéns grade marvilhoso poeta!!!1
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