O SOL
O SOL QUE SERPENTEIA
O sol que n’água serpenteia
Fingida imagem, olhos meus
De tê-la já não chama
Apaga na tona a mão que te tonteia.
É breve o sopro qu’ela inunda
Na tona fugida mão se vai
Que n’água imagem serpenteia
Do claro a clara traz.
Da imagem que em cristal se ondeia
Odeia por de ela não tocar
Longo laço infindo marco
De vê-la fluir molhado olhar.
Sopro, olhar, molhado chão
Da mão, da voz...
Sou só n’água olhos meus
Fingida imagem serpenteia.
Leonardo de Souza Dutra
Nenhum comentário:
Postar um comentário