UM SONHO DE VOCÊ
Por entre as montanhas
Desses seios mananciais
Venho como alpinista sondá-los
E em cada etapa assombro-me
A transpirar o ardor
Do calor
desse colo, que colo calado
Sentindo-os.
São róseos!
São ternos amei-os.
Se perto os beijo
Se longe desejo-os
"Como cervo que brama..."
Em teus seios eternais.
Quando de tocá-los ao longe
inflamo-me.
Quando de tocá-los em sonho
declamo-me.
E agora desejando-te
Por entre esses montes que são teus
seios
Chego-me assim em poema, em palavras,
em sonhos?
Não, não os quero pelo capricho de
apenas querê-los
Quero ser parte do que tu queres
Quando sentes,
Quando respiras.
Eu uma parte não ausente, latente,
presente em você.
Por trazeres os montes dos teus
seios.
Leonardo de
Souza Dutra
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