BATE-PAPO
Tenho
o fio a beijar minha garganta, a faca.
Não
me espanta!
Não
me espanta!
Tenho
o choro em meu peito, grito.
Não
me encanta!
Não
me encanta!
Tenho
um verso sôfrego rejeitado, minto.
Tudo
emanante!
Tudo
emanante!
Já
do brejo, como um bate papo de bar
Eles,
os sapos, entendem-se
E
se estendem sobre uma pedra qualquer.
E
em mim toca o fio da faca, canto vão
Meu
caixão!
Meu
caixão!
Leonardo
de Souza Dutra
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