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domingo, 27 de novembro de 2011

AUSENTE AMOR


 



AUSENTE AMOR

Sou estranho
Sou ausente
Quando doudo no presente
Desses laços a me cercar.

Sou deserto
E não entendo
Estendido
Ao longe grito
Dos teus lábios a borbulhar.

Sou fumaça
Desse fogo que passa
Rumo ao nada devastar.

Sou estranho
Sou ausente
Por deserto a navegar
Sou a graça
Sou fumaça
Sem o fogo do teu olhar.

Leonardo de Souza Dutra

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