RUGAS
Quero de velhice me arrebentar
E me arrebatar nos meus mais de noventa
Ficar tão amassado
Como papel amarrotado
Num cesto qualquer.
Quero de velhice
Enlouquecer meu geriatra
Que por trás daquela bata
Se debata por entender,
E que o neto de meu neto
Ainda me chame de amigo
Assim que vou ficar.
Leonardo de Souza Dutra
Nenhum comentário:
Postar um comentário