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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A ÚTLIMA FLOR


 


       





 A ÚTLIMA FLOR

Sabes aquela última delicada flor
Colhida a você
Permaneceu comigo numa travessia agonizante
Travávamos uma batalha ali
No silêncio meu,
No perfume d'ela.

Olhava...
Ela me entendia,
Tínhamos uma luta conjunta
Encorajava
Me esperançava.
Em percorrer contigo,
A d’ela de satisfazer-se por encanto tuas mãos.

Para ela abrupta separação
Em mim delicado envolvimento
Separar-se da haste que lhe forja alimento,
Mas satisfação de satisfazer-me
Ao vê-la envolta por entre teus dedos
Bailando no afago de tuas mãos.

Percorremos um longo caminhar
Assim silenciosos...

Não era na realidade o tempo que contava
Entoávamos  balada tão latente
Quanto ela tanto eu.
Fervilhávamos ao bater meu ao estremecer seu
Aquele por te amar,
Essa por desejar ser amada.

Não nos perdemos tínhamos um ao outro
Sabíamos que tínhamos você como elo
Agora fundidos no que escrevemos
Eu e ela, a flor meiga, que não pode chegar as tuas mãos.


Leonardo de Souza Dutra

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