NASCER PARA A ALVA
Onde
estás que não te vejo
Hoje
não te sinto
É sinistro o tempo
Que
envelhece os dias,
Anoitecendo
os olhos
Que já foram sóis.
Solitário
andar ausente
Na
escuridão
Clarão
de outros olhos
A
murmurar assim...
Que venhas a me embalar
E ainda que cansados teus olhos
Deita-te
ao meu lado
Faz do meu ser o teu.
Embriaga-me
Do
teu suor
Inundando com teus beijos,
Quero
morrer nos teus seios
E
nascer para a alva
Do
teu corpo
Catando
viver.
Leonardo de Souza Dutra
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