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sábado, 19 de novembro de 2011

TEU NOME












TEU NOME


Ontem não pude gritar...

Tornou-se em silêncio este dia
Faltava o som,
A garganta,
A dor,
O desejo,
O desespero,
Faltava você.

Ontem não pude gritar, 
Procurava outros motivos, 
Outros gritos escondidos no eco do coração,
Não houve grito,
Um simples som
Quase sem efeito, nem mesmo desperto.
E o silêncio em dia noite se tornou,
Mais uma vez não estavas.
Silenciei meu grito verso
Desse desejo não sou réu confesso
Sou muito mais 
Sou teu, amor.

Hoje pude gritar
O primeiro som verso
Tinha no seu apego teu nome,
Que chamei de flor
Por outros nomes  poderia até chamar, 
Mas que outro se não fora o teu próprio.

Leonardo de Souza Dutra

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