Páginas

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DiÁLOGo De Um LoUcO


 










  
         DiÁLOGo De Um LoUco

          É, ontem quando eu era apito
          Eu mesmo me soprava
          Inflava, inflava - fla, fal, fal
          Descobri algo diferente
          Quando eu assopro ou apito
          Eles se calam.
          - Quem?
          - Eu e o apito.
          E agora sou uma lata
          Não uma lata, mas uma lata
          Ou melhor A LATA DE LIXO.
          Poderia ser melhor, A LATA DE LUXO              DE LIXO.
          Pensando bem não daria certo.
          - Por quê?
          - Quem jogaria lixo numa lata de luxo              de lixo.
          Tenho razão de não querer ser lata
          Ah!!! já serei um vidrinho
          De cachete como diria a vó.
          Que tal um vidro de veneno, com um              nome bem GRANDE
          V-E-N-E-N-O
          Vou me abrir pra saber que gosto tenho
          Meu Deus, é veneno venenoso
          Não dá mais para dialogar
          Acabo de me matar
          ENVENENADO...

Leonardo de Souza  Dutra

2 comentários:

  1. Eu adoro esse poema é muito legal, é divertido e engraçado. Amei

    ResponderExcluir
  2. Acho fantástico este poema porque mostra o quanto você é versátil, ora escrevendo sobre o amor, ora fazendo poesias críticas, ora fazendo homenagens (a lugares ou pessoas amadas) e nesse nos fazendo rir. Parabéns, você é ótimo.

    ResponderExcluir