DiÁLOGo De Um LoUco
É, ontem quando eu era apito
Eu mesmo me soprava
Inflava, inflava - fla, fal, fal
Descobri algo diferente
Quando eu assopro ou apito
Eles se calam.
- Quem?
- Eu e o apito.
E agora sou uma lata
Não uma lata, mas uma lata
Ou melhor A LATA DE LIXO.
Poderia ser melhor, A LATA DE LUXO DE LIXO.
Pensando bem não daria certo.
- Por quê?
- Quem jogaria lixo numa lata de luxo de lixo.
Tenho razão de não querer ser lata
Ah!!! já serei um vidrinho
De cachete como diria a vó.
Que tal um vidro de veneno, com um nome bem GRANDE
V-E-N-E-N-O
Vou me abrir pra saber que gosto tenho
Meu Deus, é veneno venenoso
Não dá mais para dialogar
Acabo de me matar
ENVENENADO...
Leonardo de Souza Dutra
Eu adoro esse poema é muito legal, é divertido e engraçado. Amei
ResponderExcluirAcho fantástico este poema porque mostra o quanto você é versátil, ora escrevendo sobre o amor, ora fazendo poesias críticas, ora fazendo homenagens (a lugares ou pessoas amadas) e nesse nos fazendo rir. Parabéns, você é ótimo.
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