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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CANTO DA LIBERDADE


 



CANTO DA LIBERDADE


Tuas amarras e grilhões
Que em senzala tosca
Negra assombreada
Que reflete apenas parcas miragens
Das imagens que ao Sol desfilar.

Esses grilhões ao tornozelo
Vai te tirando o apelo
De ver o teu real caminho
Grita nesta escura furna
Liberta teu ser moribundo.

Não te limites ao que vês
Busca na alma teu ser titã
Que forjado por Vulcano
Vens da morte libertando
Teu irmão
Que sem forças ri.

Desprende teu ser agora
Desse mau odor
Braço que te encerra
Neste solo vil
Canta a liberdade
Como o arbusto a florir.



Leonardo de Souza Dutra






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