DESALINHO
Quero
ser poeta do absurdo
Rimar
nada com nada,
Viver
o Sonho não sonhado
Amar
o que é desamado.
E
comer o pão
Que
nem o diabo conseguiu amassar.
Viver em desalinho, desbotado
Debochado para o tempo
Que me vê passar,
E em cada passarela
Vou traçar a minha paralela
Que para
Para te contemplar
Ficar assim em mau estado
Mesmo estando ao teu lado
Estado de te amar.
Leonardo
de Souza Dutra
lendo seu texto me lembbrei de Florbela Espanca. vlw
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