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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DESALINHO









        DESALINHO

Quero ser poeta do absurdo
Rimar nada com nada,
Viver o Sonho não sonhado
Amar o que é desamado.
E comer o pão
Que nem o diabo conseguiu amassar.

      Viver em desalinho, desbotado
      Debochado para o tempo
      Que me vê passar,
      E em cada passarela
      Vou traçar a minha paralela
      Que para
      Para te contemplar
      Ficar assim em mau estado
      Mesmo estando ao teu lado
      Estado de te amar.


Leonardo de Souza Dutra



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