EM VERDES OLHOS
Eu poderia te chamar de
Esmeralda
Poderias até chamar-se
diferente
Mas a cor que teu olhar me
traz
Me atrai a não imaginar outro
nome além do teu.
Não são apenas olhos
São como molhos que do campo
o lavrador os toma.
E em suas mãos tem o sentido Cármico da vida
Refletindo na docilidade que
os separa.
Um rasgado, marcado pelo
tempo.
Outro sedento, faminto
Marcado nas mãos, sol nas
costas
Mas ambos felizes
Um por ser alimento, outro
por alimentar-se.
E teus olhos, teus olhares,
teus ares
Me marca passar
Se marco no canto do meu tua presença
E porque já os tive antes...
Leonardo de Souza Dutra
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